informação é proteção: conheça as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns e saiba como manter sua saúde íntima em dia
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As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) — também chamadas de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) — ainda são rodeadas de estigmas, preconceitos e falta de informação. Muita gente acredita que elas só afetam pessoas promíscuas ou que “não se cuidam”, mas essa ideia é um grande equívoco.
Na realidade, qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair uma DST, independentemente de idade, orientação sexual, estado civil ou histórico de parceiros. E muitas dessas infecções são silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas imediatos, dificultando o diagnóstico precoce.
Por isso, conhecimento é fundamental. Saber reconhecer os sinais, entender os riscos e adotar práticas de prevenção é um ato de cuidado com você e com quem você ama. Neste artigo, vamos falar sobre:
- As principais DSTs que afetam a saúde feminina;
- Os sintomas mais comuns;
- Como se proteger de forma eficaz;
- E a importância do acompanhamento médico regular.
O que são DSTs?
DSTs são infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos que são transmitidas principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas — sejam elas vaginais, anais ou orais.
Algumas também podem ser transmitidas de mãe para filho durante a gravidez ou o parto, pelo compartilhamento de seringas e agulhas, ou pelo contato com sangue contaminado.
O grande problema é que muitas DSTs não causam sintomas logo de início. Isso faz com que a pessoa continue transmitindo a infecção sem saber, além de adiar o tratamento e permitir que a doença evolua para formas mais graves.
As DSTs mais comuns entre mulheres
1. HPV (Papilomavírus Humano)
- É a DST mais comum no mundo.
- Existem mais de 100 tipos de HPV; alguns causam verrugas genitais, outros estão ligados ao câncer do colo do útero, vulva, ânus e garganta.
- 💉 A vacina contra o HPV está disponível no SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos — e é uma forma eficaz de prevenção!
2. Clamídia
- É uma infecção bacteriana silenciosa que, se não tratada, pode causar infertilidade, dor pélvica crônica e gravidez ectópica.
- Muitas mulheres não apresentam sintomas, mas quando aparecem, envolvem corrimento, dor ao urinar ou sangramento fora do ciclo.
3. Gonorreia
- Também causada por bactéria, atinge principalmente o trato urinário e o sistema reprodutor.
- Pode causar corrimento amarelado, dor ao urinar e, em casos graves, infecção nas trompas e infertilidade.
4. Sífilis
- Infecção bacteriana que evolui em fases. Na fase inicial, aparece uma feridinha indolor nos órgãos genitais, que desaparece sozinha.
- Sem tratamento, pode afetar o coração, o cérebro e até levar à morte.
- 👶 A sífilis congênita (transmitida de mãe para bebê) ainda é um problema sério no Brasil.
5. HIV/AIDS
- O HIV ataca o sistema imunológico. A pessoa pode viver anos sem sintomas, mas, sem tratamento, o vírus evolui para a AIDS.
- Não tem cura, mas com o tratamento adequado (antirretrovirais), é possível ter qualidade de vida e impedir a transmissão.
- 🧪 O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento e evitar complicações.
6. Herpes Genital
- Causada por um vírus, provoca pequenas bolhas ou feridas dolorosas na região genital.
- É uma infecção recorrente e não tem cura, mas há medicamentos que reduzem os surtos e o risco de transmissão.
7. Tricomoníase
- Infecção causada por um protozoário. Os sintomas incluem corrimento com odor forte, coceira e ardência.
- Pode ser confundida com outras infecções vaginais, por isso o diagnóstico deve ser feito com exames específicos.
Como se proteger das DSTs
✔ Use camisinha SEMPRE
- O preservativo (masculino ou feminino) é a principal forma de prevenção contra DSTs.
- Ele deve ser usado em todas as relações sexuais, inclusive as orais e anais.
✔ Faça exames de rotina
- Mesmo sem sintomas, é essencial realizar testes para DSTs com regularidade.
- Se você tem vida sexual ativa, especialmente com múltiplos parceiros, os exames devem ser mais frequentes.
✔ Converse com seu(s) parceiro(s)
- Falar sobre saúde sexual deve ser natural. Incentive o outro a também fazer exames e usar proteção.
- Relações baseadas em confiança e diálogo são mais saudáveis.
✔ Vacine-se
- A vacina contra o HPV é segura e eficaz.
- Há também vacina contra hepatite B — outra infecção sexualmente transmissível.
✔ Evite compartilhar objetos cortantes
- Lâminas de barbear, alicates e seringas devem ser de uso individual.
💬 Dúvidas comuns (FAQ)
– Se não tenho sintomas, posso estar com DST?
Sim! Muitas DSTs são assintomáticas no início. Por isso, exames de rotina são tão importantes.
– O uso de anticoncepcional protege contra DSTs?
Não. Anticoncepcionais só previnem gravidez. Camisinha é o único método eficaz contra DSTs.
– Só pego DST se tiver muitos parceiros?
Não. Uma única relação desprotegida já pode transmitir a infecção. O número de parceiros aumenta o risco, mas não é o único fator.
– Posso pegar DST no sexo oral?
Sim! Sexo oral também transmite DSTs como HPV, herpes, sífilis e gonorreia.

Falar sobre DSTs é falar sobre autocuidado, respeito e responsabilidade. A informação é a nossa melhor aliada para quebrar tabus, vencer o medo e proteger a nossa saúde.
Não existe vergonha em procurar um ginecologista, fazer exames ou exigir o uso da camisinha. Pelo contrário: isso mostra que você valoriza sua saúde e está comprometida com o seu bem-estar.
Lembre-se: cuidar da sua saúde íntima é um gesto de amor próprio — e você merece se sentir segura, informada e acolhida em cada etapa da sua vida.